A novidade já havia estreado nos EUA na semana passada, e agora chegou ao Brasil. O novo modelo dá mais liberdade para que os anunciantes controlem onde e quando suas propagandas aparecerão na plataforma. A medida foi tomada com o objetivo de prevenir que vídeos ofensivos recebam dinheiro do Google.
A partir de agora, vídeos que forem analisados pelo Google e tiverem algum tipo de conteúdo considerado inadequado - como discurso de ódio, extremismo, erotismo ou outras imagens e textos "impróprios" - terão menos chances de receberem dinheiro de anúncios. Tudo vai depender, é claro, das preferências das próprias anunciantes.
Para saber se seu vídeo vai ser monetizado ou não, o criador deve ficar de olho em um dos três novos ícones que o YouTube fornece no status: um cifrão com um fundo verde, que significa que o vídeo foi liberado para receber anúncios; um cifrão com fundo amarelo, que indica que o vídeo pode conter algo impróprio; ou um cifrão "bloqueado", que indica que o vídeo não pode ser monetizado.
Para saber se um vídeo é impróprio ou não, o Google depende do seu próprio algoritmo de avaliação, que varre desde as imagens contidas no vídeo até o título, descrição e tags anexadas. Além disso, usuários também podem fazer denúncias quando notarem algum vídeo ofensivo sendo monetizado na plataforma.
A mudança surgiu depois que anunciantes começaram a desistir de investir no Google ao descobrirem que algumas de suas propagandas apareciam em vídeos de propaganda terrorista, pornografia ou outros conteúdos mais pesados. A preocupação era de que, com o sistema antigo, criminosos pudessem ganhar dinheiro através do YouTube e ainda teriam suas imagens ligadas às anunciantes.
A mudança vale para todos os criadores - muitos dos quais se manifestaram contra a decisão do Google através do Twitter. Se por um lado os anunciantes ganham mais liberdade, as alterações também fazem com que alguns canais menores tenham mais dificuldade pare receber dinheiro por anúncios, dependendo do que os anunciantes considerarem "ofensivo" ou não.
Fonte: Olhar Digital
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